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O é que dependência química segundo a psicoterapia fenomenológico - existencial e como funciona o tratamento para a diminuição dos sintomas da abstinencia

Atualizado: 22 de ago.


A dependência química, segundo a psicoterapia fenomenológica existencial, é entendida como um sintoma que revela um sofrimento existencial profundo e uma busca por preenchimento de um vazio interior. A dependência química é vista como uma forma de escapar da angústia, do vazio e da falta de sentido na vida, através do uso de substâncias que proporcionam alívio temporário.

Na abordagem fenomenológica existencial, o foco do tratamento da dependência química não está apenas na abstinência das substâncias, mas sim na compreensão e resolução das questões emocionais, psicológicas e existenciais que levaram à dependência. O terapeuta busca ajudar o indivíduo a reconhecer e lidar com suas emoções, traumas, conflitos internos e a encontrar um sentido e um propósito na vida que não dependa do uso de substâncias.

Dessa forma, a psicoterapia fenomenológica existencial busca promover a autoconsciência, a autenticidade e a responsabilidade do indivíduo em relação à sua dependência química, ajudando-o a reconstruir sua identidade e a encontrar novas formas de lidar com seus problemas e desafios.



Tratamento e diminuição dos sintomas da abstinencia


  • Validação da Experiência :


    Os sentimentos e experiências do paciente sao validados. Reconhecimento da dor e do desconforto da abstinência pode ajudando o indivíduo a se sentir compreendido e menos isolado.


  • Exploração da Existência:


    A psicoterapia fenomenológica existencial incentiva a exploração das questões existenciais, como a busca por propósito e significado. Ajudando o paciente a refletir sobre o que a vida significa para ele, além do uso de substâncias, pode e um passo importante na recuperação


  • Foco no Aqui e Agora:


    A prática da atenção plena (mindfulness) se necessario sera incorporada para ajudar o paciente a se concentrar no momento presente, reduzindo a ansiedade e o sofrimento associados à abstinência.


  • Autenticidade e Responsabilidade:


    Incentivar o paciente a assumir a responsabilidade por suas escolhas e a buscar uma vida autêntica pode ser um motivador poderoso. Isso pode incluir a identificação de valores pessoais e a construção de uma vida que reflita esses valores.


  • Relação Terapêutica:


    A relação entre terapeuta e paciente é fundamental. Pois e um ambiente seguro e de apoio que ajuda o paciente a se abrir sobre suas experiências e a trabalhar através de seus desafios.


  • Desenvolvimento de Habilidades de Enfrentamento:


    A terapia pode incluir o desenvolvimento de habilidades para lidar com o estresse e a dor emocional, que muitas vezes estão associados à abstinência.


  • Exploração de Relações:


    A abordagem existencial também pode envolver a exploração das relações do paciente com os outros. A construção de conexões significativas pode ser um fator de proteção contra a recaída


  • Reflexão sobre o Passado:


    Ajuda o paciente a refletir sobre sua história e as razões que o levaram ao uso de substâncias pode proporcionar insights valiosos e promover a mudança.


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