O estresse pós-traumático, segundo a fenomenologia existencial, é entendido como uma reação emocional intensa e persistente a um evento traumático que afeta a pessoa em seu ser-no-mundo. Nesse sentido, o trauma não é apenas um evento isolado, mas uma experiência que se insere na totalidade da existência do indivíduo, afetando sua percepção de si mesmo, dos outros e do mundo.
Para a fenomenologia existencial, o estresse pós-traumático pode ser compreendido como uma ruptura na estrutura de significados que o indivíduo construiu ao longo de sua vida, levando a uma sensação de desamparo, desorientação e despersonalização. O trauma é vivenciado como uma ameaça à integridade do ser, gerando sentimentos de angústia, desespero e alienação.
Nesse contexto, o tratamento do estresse pós-traumático na perspectiva fenomenológica existencial envolve a reconstrução do sentido da experiência traumática, a ressignificação do sofrimento e a reintegração do indivíduo em seu mundo vivido. Isso pode ser feito por meio da terapia, que busca ajudar o paciente a elaborar o trauma, a reconectar-se consigo mesmo e com os outros, e a encontrar novos significados para sua existência.
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